Há alguns dias, numa famosa lanchonete da cidade, ouvi o seguinte: “Veja para mim um ‘cheese egg’, mas sem ovo, porque estou com o colesterol alto”. Para minha maior surpresa, o garçom se dirigiu ao chapeiro e disse “Sai um ‘cheese egg’ sem ovo, no capricho”.
Questionei-me por alguns instantes se “egg” significava mesmo ovo em inglês. Seria possível eu estar enganado?
O fato é que, atualmente, as pessoas estão usando inúmeras expressões e palavras do inglês e de outras línguas, sem, sequer, saber o que significam.
O “cheese” (queijo em inglês) foi substituído por ‘X’ nos cardápios. Não iria me admirar se alguém pedisse um “cheese tudo” sem queijo ou um “chicken salada” sem frango.
Quero deixar claro que não sou contra os estrangeirismos. São sempre bem-vindos, quando usados com moderação e para suprir necessidades da nossa língua. Se não tínhamos um nome para se referir às peças íntimas femininas, por exemplo, nada mais justo que tomarmos emprestadas as palavras francesas, sutiã (“soutien”, em francês) e lingerie. Da mesma forma, emprestamos do inglês, “VIP” (“very important person”), “fast-food”, hambúrger, show, notebook e centenas de outras palavras. Aliás, até mesmo a palavra futebol, hoje brasileiríssima, vem do vocábulo inglês “football”.
O que, às vezes, incomoda, é o exagero em relação ao uso dos estrangeirismos. Liquidação, no “shopping center” (palavra inglesa), por exemplo, é “sale” ou “70% off”. Mudar o visual antes era dar uma “repaginada”, agora é dar um “upgrade”. E a moda dos “personais”? É “personal stylist”, “personal trainer”, “personal friend”, “personal dancer”, “personal cooker”. Pois é, até o cozinheiro virou “personal cooker”. Depois dessa, vamos precisar de um “personal teacher”. (Ops! Professor particular de inglês).
Questionei-me por alguns instantes se “egg” significava mesmo ovo em inglês. Seria possível eu estar enganado?
O fato é que, atualmente, as pessoas estão usando inúmeras expressões e palavras do inglês e de outras línguas, sem, sequer, saber o que significam.
O “cheese” (queijo em inglês) foi substituído por ‘X’ nos cardápios. Não iria me admirar se alguém pedisse um “cheese tudo” sem queijo ou um “chicken salada” sem frango.
Quero deixar claro que não sou contra os estrangeirismos. São sempre bem-vindos, quando usados com moderação e para suprir necessidades da nossa língua. Se não tínhamos um nome para se referir às peças íntimas femininas, por exemplo, nada mais justo que tomarmos emprestadas as palavras francesas, sutiã (“soutien”, em francês) e lingerie. Da mesma forma, emprestamos do inglês, “VIP” (“very important person”), “fast-food”, hambúrger, show, notebook e centenas de outras palavras. Aliás, até mesmo a palavra futebol, hoje brasileiríssima, vem do vocábulo inglês “football”.
O que, às vezes, incomoda, é o exagero em relação ao uso dos estrangeirismos. Liquidação, no “shopping center” (palavra inglesa), por exemplo, é “sale” ou “70% off”. Mudar o visual antes era dar uma “repaginada”, agora é dar um “upgrade”. E a moda dos “personais”? É “personal stylist”, “personal trainer”, “personal friend”, “personal dancer”, “personal cooker”. Pois é, até o cozinheiro virou “personal cooker”. Depois dessa, vamos precisar de um “personal teacher”. (Ops! Professor particular de inglês).
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