Há alguns dias, referindo-se à tragédia causada pelo terremoto do Haiti, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou o seguinte, em relação aos brasileiros não encontrados: “Evidentemente que a palavra ‘desaparecido’ aqui funciona como um eufemismo.”.
O eufemismo, a que o ministro se refere, é uma figura de pensamento que consiste na substituição de uma palavra ou expressão com sentido desagradável por outra, com a finalidade de amenizar seu significado.
É comum usarmos eufemismos com o intuito de preservarmos nossa face e não magoar outras pessoas. No trabalho, eles contribuem para uma convivência harmoniosa. Por exemplo, você já disse a sua colega de trabalho que o corte de cabelo, pelo qual ela pagou uma pequena fortuna, ficou horrível? É possível que você tenha pensado isso, mas dito apenas que ficou diferente. Nesse caso, “diferente”, é um eufemismo para horrível. E o filho pequeno do seu chefe? Por mais que você ache que o “capetinha” causa transtorno a todo o ambiente de trabalho, é prudente taxá-lo apenas de esperto, inteligente, curioso, interessado ou precocemente amadurecido. Esse último é um ótimo eufemismo para evitar dizer que a criança é enxerida, intrometida ou mal-educada. O ministro Nelson Jobim foi feliz na escolha do eufemismo “desaparecidos” em lugar da palavra “mortos”. O que chocou foi a revelação de que se tratava de um eufemismo. Seria o mesmo que dizer a um amigo que a nova namorada dele é simpática e revelar, segundos após, que “simpática” é um eufemismo. Além disso, a declaração não soou bem por ser feita prematuramente, já que, dias após a entrevista coletiva, pessoas ainda são encontradas com vida em meio aos escombros. Fica a dica. Se usar um eufemismo, não diga que usou. É isso. Até a próxima.
O eufemismo, a que o ministro se refere, é uma figura de pensamento que consiste na substituição de uma palavra ou expressão com sentido desagradável por outra, com a finalidade de amenizar seu significado.
É comum usarmos eufemismos com o intuito de preservarmos nossa face e não magoar outras pessoas. No trabalho, eles contribuem para uma convivência harmoniosa. Por exemplo, você já disse a sua colega de trabalho que o corte de cabelo, pelo qual ela pagou uma pequena fortuna, ficou horrível? É possível que você tenha pensado isso, mas dito apenas que ficou diferente. Nesse caso, “diferente”, é um eufemismo para horrível. E o filho pequeno do seu chefe? Por mais que você ache que o “capetinha” causa transtorno a todo o ambiente de trabalho, é prudente taxá-lo apenas de esperto, inteligente, curioso, interessado ou precocemente amadurecido. Esse último é um ótimo eufemismo para evitar dizer que a criança é enxerida, intrometida ou mal-educada. O ministro Nelson Jobim foi feliz na escolha do eufemismo “desaparecidos” em lugar da palavra “mortos”. O que chocou foi a revelação de que se tratava de um eufemismo. Seria o mesmo que dizer a um amigo que a nova namorada dele é simpática e revelar, segundos após, que “simpática” é um eufemismo. Além disso, a declaração não soou bem por ser feita prematuramente, já que, dias após a entrevista coletiva, pessoas ainda são encontradas com vida em meio aos escombros. Fica a dica. Se usar um eufemismo, não diga que usou. É isso. Até a próxima.
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